Afastou a cortina e
Abriu vagarosamente a janela.
Viu o sol entrar brilhando por ela
E se sentiu feliz.
Desceu pausadamente as escadas
Como se quisesse aprofundar nelas seus passos.
E se alegrou por poder caminhar tão bem.
Aspirou o ar ao entrar na cosinha
E o cheiro gostoso de pão fresco
Fez com que sorrisse.
Afagou um abraço doce
Que veio de encontro ao seu colo
E suspirou, percebendo uma sensação
De bem infinito.
Ouviu o som alegre de um pássaro
No jardim
Deitou na grama molhada ainda de orvalho
Olhou para o sol novamente
E agradeceu à Vida
O dom e o prazer
De ver ,ouvir e sentir
Essas pequenas coisas...
Thelma Prado Moraes
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
2009
Abriu-se um buraco no mundo e não se sabe quem terá o dom de cobrí-lo.Haverá alguem tão especial, nos perguntamos sem parar.Em tempos de crise, parece que as pessoas, além de analisarem o meio que as cerca, se analisam também. E infelizmente não tem sido boa essa análise, de uma forma geral.
Nos tornamos seres bem pouco "especiais".Quando analisamos o nosso universo do dia a dia, não nos deparamos com possíveis salvadores, e sim com afundadores do mundo. O que tornou o homem tão egocêntrico, tão destruidor, tão ganancioso, tão incapaz de enxergar o outro e a natureza que o cerca?
Nos tornamos seres bem pouco "especiais".Quando analisamos o nosso universo do dia a dia, não nos deparamos com possíveis salvadores, e sim com afundadores do mundo. O que tornou o homem tão egocêntrico, tão destruidor, tão ganancioso, tão incapaz de enxergar o outro e a natureza que o cerca?
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